Publicado em: 26/07/2019 às 18:20hs
Preocupado com os impactos da queda nas importações chinesas de soja (motivada, em grande parte, pela gripe suína) sobre a balança comercial de Goiás, o governo propôs a reunião para ouvir as demandas do setor produtivo, debater alternativas e traçar políticas públicas.
A Aprosoja e demais entidades ressaltaram que o mercado da soja acaba se reajustando e deve continuar livre, sem qualquer tipo de interferência governamental. Até porque a produção goiana atende tanto o mercado interno quanto o externo e as decisões de venda do produtor devem continuar sendo pautadas pela competitividade de preço que o comprador oferece.
Nesse sentido, as entidades apresentaram demandas que, se atendidas, contribuirão para diversificar e avançar a cadeia de grãos em Goiás. Primeiro, desatar várias travas tributárias, por exemplo, em relação ao ICMS, que têm afetado especialmente a comercialização de milho e feijão.
Também foi sugerida ao governo a prospecção de mercados para a exportação de pulses (como feijão caupi e grão de bico), notadamente, para países asiáticos, como a Índia. Essa seria uma alternativa de renda aos produtores, com resultados imediatos, já que as fazendas têm estrutura para produzir essas leguminosas; há disponibilidade de sementes no mercado; e a Embrapa Arroz e Feijão, sediada em Goiás, poderia atuar na pesquisa e transferência de tecnologia.
Participaram da reunião o presidente da Aprosoja-GO, Adriano Barzotto; o presidente da Aprosoja Brasil, Bartolomeu Braz; o vice-presidente institucional da Faeg, Eduardo Veras; o diretor-executivo do Ifag, Edson Novaes; o consultor técnico da Aprosoja-GO, Cristiano Palavro; e o analista de mercado da Faeg, Pedro Arantes.
Fonte: Aprosoja GO
◄ Leia outras notícias