Publicado em: 20/05/2014 às 07:00hs
A homenagem será prestada à neta de Borlaug, Julie Larson Borlaug.
“Através da adaptação de novas tecnologias e as melhores práticas de manejo da cultura do trigo, Dr. Borlaug impediu a morte de mais de um bilhão de pessoas pela fome", ressalta Dr. Pearse Lyons, presidente e fundador da Alltech. "Borlaug ensinou o mundo a comer. Ele conseguiu evitar a fome em massa e ensinou a países, como México e Índia, a se tornarem autossuficientes na produção de cereais. Sua obra continua sendo fonte de inspiração para todos, principalmente, para encontrar soluções para alimentar nove bilhões de pessoas até 2050".
Borlaug, que morreu em 2009, recebeu nos EUA a Medalha Presidencial da Liberdade, a Medalha de Ouro do Congresso e foi laureado com o Prêmio Nobel da Paz, em reconhecimento à sua contribuição para a paz através do aumento da oferta de alimentos.
Julie Larson Borlaug, diretora associada de relações exteriores do Instituto Borlaug for International Agriculture, Texas A&M University AgriLife, não só receberá o prêmio em nome de seu avô, mas também contribuirá para a sessão sobre a África durante o Simpósio. Nesta, serão analisados os riscos e as oportunidades que este continente pode oferecer na produção de alimentos no mundo e aos investidores do agronegócio, abordando alguns temas: “Como os produtores terão acesso às novas tecnologias que necessitam e aos mercados para vender seus produtos?”, “Como a África poderá explorar sua terra, sol e chuva para produção de leite, carne e ovos?” e “E se a África aproveitasse o poder de seus oceanos para a aquicultura?”.
Dr. Norman Borlaug
Nascido em Cresco, Iowa, Borlaug recebeu seu diploma de bacharel em ciências biológicas, em 1937. Recebeu o título de PhD em patologia e genética na Universidade de Minnesota, em 1942. Como pesquisador no México, Borlaug desenvolveu variedades semi-anãs de trigo, de alta performance e resistência a doenças.
Durante meados do século XX, Borlaug introduziu estas variedades de alto rendimento com técnicas modernas de produção agrícola no México, Paquistão e Índia. Como resultado, o México tornou-se um exportador de trigo em 1963. Entre 1965 e 1970, a produção de trigo dobrou no Paquistão e na Índia, melhorando, consideravelmente, a segurança alimentar nessas nações. Mais tarde, ajudou a aplicar esses métodos para aumentar a produção de alimentos na Ásia e na África.
Fonte: LN Comunicação
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