Publicado em: 12/09/2025 às 10:45hs
Nos dias 11 e 12 de setembro, Salvador foi palco do 3º Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade, realizado no Palacete Tira Chapéu. O encontro trouxe como tema central “A Bahia e o Brasil na COP 30: Desafios e Oportunidades”, destacando a importância da agricultura sustentável para o futuro do país.
Representando o setor produtivo, Alessandra Zanotto Costa, presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), participou do painel “Os Desafios do Agronegócio Sustentável no Brasil”. Ela apresentou a experiência do Oeste da Bahia como referência mundial na cotonicultura sustentável, ressaltando a contribuição da região para o desenvolvimento econômico e social.
Em sua fala, Alessandra destacou que sustentabilidade deve ser entendida em sua totalidade, englobando os aspectos sociais, ambientais e econômicos. Ela enfatizou que a produção agrícola não pode ser confundida com práticas ilegais, como desmatamento e garimpo, e reforçou que o setor produtivo é parte da solução.
“Todo o avanço do algodão baiano reflete o equilíbrio do tripé da sustentabilidade, com impacto direto no IDH dos municípios produtores”, afirmou.
Entre os exemplos práticos citados pela dirigente, estão:
Segundo Alessandra, o crescimento da cotonicultura nos últimos 30 anos ocorreu por meio da tecnologia e da inovação, sem necessidade de expandir a área cultivada.
A presidente da Abapa ressaltou que a sustentabilidade também passa pelas pessoas que compõem a cadeia produtiva. Para ela, o algodão baiano é reconhecido não apenas pela representatividade no mercado, mas também pela inovação com responsabilidade e pela contribuição para o desenvolvimento social.
No encerramento do congresso, Alessandra destacou que a COP vai além das metas climáticas. Para ela, a conferência representa uma oportunidade para o Brasil se afirmar como líder global em soluções de clima, tendo o agronegócio como protagonista.
“O algodão baiano é prova viva desse potencial: cada fibra colhida simboliza não só produtividade, mas também desenvolvimento humano aliado à sustentabilidade”, concluiu.
Fonte: Portal do Agronegócio
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