Publicado em: 26/07/2018 às 14:00hs
Rogério Navachi começou a apostar na produção de batata-doce há cerca de dois anos. Ele e o irmão têm um sítio em Piacatu (SP) e colhem em média duas mil caixas por semana.
A batata-doce é vista como uma cultura de baixo custo, além de ser rústica e exigir pouca mão de obra. Mesmo sendo resistente, a batata-doce sofre com a seca. Já faz tempo que o pluviômetro instalado no sítio não registra uma gota de água sequer.
Sem umidade no solo, as raízes estão menores e apresentam entrenós. A qualidade diminuiu na maior parte da lavoura e a situação só não está pior porque parte da área conta com irrigação. Rogério diz que foi a única saída, mas que acaba aumentando os custos.
Segundo o Instituto de Pesquisas Meteorológicas (IPMet) de Bauru (SP), no mês de junho não foi registrado nem um milímetro de chuva na região. Dailton Bigote, técnico agrícola da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), diz que o período de seca é normal, mas não em um intervalo tão longo como o deste ano.
No município de Gabriel Monteiro (SP), a falta de chuva também afetou a plantação de quiabo. As folhas secaram e muitos frutos nem chegaram a se desenvolver.
O produtor Lucas Vendramine lembra que o quiabo não ficou lisinho no aspecto que o consumidor gosta. A estiagem também atingiu a plantação de abóbora paulistinha, que não se desenvolveu e a produção já caiu pela metade.
Fonte: G1
◄ Leia outras notícias