Publicado em: 14/10/2025 às 08:00hs
A mais recente previsão da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA) indica 71% de probabilidade de ocorrência do fenômeno La Niña já em outubro, podendo se estender até fevereiro de 2026. Esse fenômeno oceânico resfria águas superficiais do Pacífico e altera padrões globais de temperatura e chuva, sendo tradicionalmente responsável por períodos de estiagem no Centro-Sul do Brasil.
O momento é crítico para o início do plantio da soja e do milho verão, pois a escassez de chuvas pode comprometer o desenvolvimento das lavouras e impactar diretamente o potencial produtivo das safras.
O fim do vazio sanitário da soja em várias regiões produtoras coincide com a possível chegada do La Niña, aumentando os riscos de estresse hídrico. Estados como Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul podem enfrentar períodos prolongados de seca, afetando não só a soja, mas também o milho verão.
O agrônomo Giovanni Ferreira, da Biotrop, alerta que este é um período crucial para o ciclo produtivo: “O início do plantio impacta diretamente o enchimento de grãos, e os agricultores devem focar no fortalecimento das raízes para enfrentar desafios térmicos, hídricos e até mesmo fungos do solo”.
Em condições de seca, nematoides e fungos de solo tornam-se mais agressivos. Os nematoides atacam as raízes, prejudicando a absorção de água, enquanto fungos como Fusarium solani (podridão-radicular-seca) e Macrophomina phaseolina (podridão-de-carvão) podem causar danos significativos às plantas.
Giovanni reforça: “A proteção da planta deve começar na semente, garantindo que, quando a raiz crescer, ela já esteja protegida contra nematoides e fungos, prevenindo perdas produtivas adicionais”.
Outro desafio em condições de seca é a fitotoxicidade, que ocorre devido a dosagens incorretas ou misturas inadequadas de defensivos agrícolas. O problema pode causar queimaduras nas folhas e comprometer a fotossíntese, impactando diretamente o rendimento das culturas.
Para mitigar esses efeitos, soluções biológicas que otimizam o uso de água e fortalecem as raízes se mostram essenciais. Produtos como Bioasis Power utilizam microrganismos — Bacillus Aryabhattai, Bacillus Haynesii e Bacillus Circulans — para aumentar a resiliência da planta, melhorar a absorção de água e estimular a microbiota benéfica do solo.
Além do Bioasis Power, a Biotrop oferece Biomagno, biodefensivo que combate nematoides e doenças do solo, incluindo podridão-radicular-seca e podridão-de-carvão. A combinação desses insumos biológicos auxilia a planta a explorar todo seu potencial produtivo, garantindo maior produtividade mesmo em condições adversas de clima e solo.
Giovanni Ferreira conclui: “O uso de insumos biológicos oferece aos produtores mais segurança e produtividade, especialmente em anos em que o La Niña pode gerar estiagem e estresse nas lavouras”.
Fonte: Portal do Agronegócio
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