Publicado em: 23/08/2013 às 14:45hs
Porém, no decorrer dos anos, observa-se que os fenômenos El Niño e La Niña vêm comprometendo a neutralidade climática e, como consequência, afetando a disponibilidade de radiação, pluviosidade e temperatura.
A redução da produtividade está intimamente ligada ao atraso na instalação da cultura que desfavorece o desenvolvimento da planta de arroz e expõe as fases críticas do ciclo aos eventos climáticos adversos bem como maior pressão de doenças.
Em anos de El Niño, o excesso de chuvas na primavera dificulta o manejo da lavoura no período recomendado, prejudicando a semeadura do arroz. O uso de cultivares precoces pode ser uma das alternativas de manejo quando o prognóstico climático aponta para a ocorrência do fenômeno, assim como a antecipação da aplicação de fungicidas é fundamental para manutenção do residual e da eficiência de controle de doenças.
Já o fenômeno La Niña provoca estiagens, com grande queda no índice pluviométrico, principalmente nos meses de setembro a fevereiro. Esta escassez de precipitação pode favorecer o manejo nas várzeas dentro da época recomendada para cada região, alcançando maiores rendimentos.
Cabe ao produtor de arroz levar em consideração os prognósticos de ocorrência destes fenômenos para o planejamento da lavoura orizícola, reduzindo o efeito dos eventos adversos e garantindo a estabilidade da produção.
O artigo é de autoria dos pesquisadores do Instituto Phytus, Ricardo Balardin, Marcelo Madalosso e Mônica Debortoli e do Engenheiro Agrônomo Giuvan Lenz. Para ter acesso ao artigo completo publicado no Clube Phytus essa semana, acesse o link http://bit.ly/1as9NGe .
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Fonte: Intensa Comunicação de Relacionamento
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