Ela apresentou os trabalhos “Avaliação da umidade do solo em diferentes sistemas de manejo” e “Influência da precipitação na cultura da soja e seu impacto econômico no município de Tupanciretã-RS” - resultados do projeto Mais Água, em parceria com outros pesquisadores.

Segundo Bernadete, o objetivo do trabalho “Avaliação da umidade do solo em diferentes sistemas de manejo” foi avaliar como diferentes manejos de cultivo e de solo interferem no armazenamento hídrico. A instalação do experimento foi no município de Júlio de Castilhos em 2013, com soja, trigo, milho, ervilhaca, aveia-preta e nabo. “Fizemos avaliações de umidade entre dezembro de 2014 e fevereiro de 2015”, explicou.

A conclusão, de acordo com Bernadete, foi que, ao utilizar manejo com rotação de culturas e cobertura permanente do solo, independente se houver revolvimento do solo ou não, há um maior armazenamento de água. “O acúmulo de água por mais tempo resulta em disponibilidade hídrica por períodos mais prolongados”.

Durante o congresso, também foi apresentado o trabalho coordenado pela bolsista Claudia Rickes, “A ocorrência de geada em três municípios da Serra no Estado do Rio Grande do Sul e sua relação com o ENOS” e o trabalho coordenado pela bolsista Patrícia Nunes Tuchtenhagen, “Influência de eventos El Niño e La Niña sobre a ocorrência de eventos extremos de precipitação no Rio Grande do Sul”. Os trabalhos são custeados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e integram o Projeto Rede Clima Sul.

A pesquisadora Bernadete também foi reconduzida ao cargo de tesoureira da Sociedade Brasileira de Agrometeorologia (SBA), até o próximo congresso, que ocorrerá em julho de 2017.