O contrato julho fechou a US$ 4,7350 por bushel, no menor patamar desde 28 de fevereiro. Com 73% da área semeada, como mostrou do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a volta das chuvas às regiões produtoras deve favorecer a germinação.

A soja também fechou no negativo, pressionada por realização de lucros após a valorização registrada na sessão de segunda-feira. Apesar do aperto nos estoques norte-americanos nesta temporada, investidores projetam maior oferta na safra 2014/15, que está sendo implantada. O vencimento julho cedeu 1,04%, para US$ 14,6975 por bushel. O trigo julho recuou 0,59%, para US$ 6,7050 por bushel, com a possibilidade de recuperação das lavouras de inverno com a volta das chuvas. Dados do USDA, no entanto, mostram piora nas condições do trigo de inverno e atraso no plantio de primavera.

Na Bolsa de Nova York, os futuros do café arábica e do cacau avançaram mais de 1%, com movimentações técnicas. O contrato julho do arábica ganhou 1,20% e terminou o dia a 185,70 cents/lb, enquanto a amêndoa também para julho se valorizou 1,30%, a US$ 2.968 por tonelada. O algodão segue registrando perdas com sinais de demanda enfraquecida nos EUA e fechou a 89 cents/lb (-0,17%). O açúcar demerara perdeu 1,07% e encerrou a 17,58 cents/lb.