Publicado em: 05/12/2023 às 16:10hs
Os acordos, firmados com o Banco Mundial (BIRD) e o Banco Europeu de Investimento (BEI), visam fortalecer a cooperação entre as instituições, buscando soluções de financiamento, compartilhamento de experiências e melhores práticas, além da identificação de projetos de interesse comum.
Com o Banco Mundial, o foco está no financiamento de soluções de hidrogênio de baixo carbono no Brasil, com o potencial de beneficiar toda a cadeia produtiva. O diálogo entre as instituições inclui a possibilidade de uma linha de crédito de até US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5 bilhões) do Banco Mundial, destinada a criar um fundo de riscos para apoiar projetos de hidrogênio.
Segundo Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, a cooperação com o Banco Mundial representa uma oportunidade para promover a reindustrialização verde no Brasil, impulsionando o uso de energias renováveis e diversificando a matriz energética.
O vice-presidente do Banco Mundial, Carlos Felipe Jaramillo, ressaltou a longa parceria entre o Brasil e a instituição, destacando o Memorando como um marco para promover o desenvolvimento sustentável. O objetivo é impulsionar investimentos privados e acelerar a transição para uma economia limpa, reduzindo emissões de gases de efeito estufa.
Já a parceria com o Banco Europeu de Investimento concentra-se no cofinanciamento de projetos de energia limpa, descarbonização e desenvolvimento da Amazônia, incluindo o compartilhamento de melhores práticas socioambientais. A possibilidade de uma linha de crédito de EUR 300 milhões (cerca de R$ 1,6 bilhão) do BEI foi contemplada para que o BNDES invista no setor de água e esgoto, com garantia da União.
Ambroise Fayolle, vice-presidente do BEI, destacou que a cooperação reforça o compromisso do banco europeu com a agenda do clima, visando desempenhar um papel crucial na transição energética e descarbonização dos setores industrial e de transportes do Brasil.
Fonte: Portal do Agronegócio
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