Publicado em: 28/11/2025 às 14:30hs
Com o início da safra e o clima ainda sob influência de incertezas, o produtor rural depende cada vez mais da previsibilidade no estabelecimento da lavoura. Nesse cenário, o uso de sementes certificadas se confirma como a primeira decisão estratégica para o sucesso da cultura.
Essas sementes possuem identidade genética, rastreabilidade e controle de qualidade rigoroso, reunindo anos de pesquisa científica que garantem emergência uniforme, vigor e resistência em campo.
Além de assegurar alto potencial produtivo, a semente certificada oferece redução de riscos com pragas, doenças e plantas daninhas, além de melhor adaptação climática.
“Sementes sem origem perdem a tecnologia incorporada, o que obriga o produtor a investir mais em defensivos para compensar as falhas e aumenta o risco de contaminações que podem comprometer toda a safra”, explica Rafael Vaz, gerente comercial da Conceito Sementes.
O uso de sementes sem procedência continua sendo um dos principais riscos ao agronegócio. Segundo dados apresentados no Seed Congress of the Americas 2026, os prejuízos anuais chegam a R$ 10 bilhões.
Para que o desempenho das sementes seja mantido até o momento da entrega ao produtor, a Conceito Sementes adota testes contínuos de germinação, vigor e envelhecimento acelerado, aplicados em todas as etapas — da pré-colheita à expedição.
De acordo com a engenheira agrônoma e doutora Patrícia Migliorini, supervisora de Controle de Qualidade da empresa, o teste de germinação mede a capacidade máxima da semente germinar em condições ideais, oferecendo uma previsão precisa sobre o estabelecimento das plântulas no campo.
“A germinação expressa o potencial da semente. Comercializamos apenas lotes de alto padrão, com índice acima de 90% de germinação”, destaca a especialista.
Além da germinação, o teste de vigor avalia os mecanismos fisiológicos e bioquímicos que determinam a força e resiliência da semente diante de situações de estresse, como altas temperaturas, umidade excessiva e profundidade de plantio.
Patrícia explica que, ao longo do ano, são realizadas diversas baterias de testes para assegurar a qualidade do lote.
“Aplicamos o teste de envelhecimento acelerado, observamos a formação de plântulas fortes e robustas e utilizamos análises bioquímicas, como o teste de tetrazólio, que avalia a viabilidade celular das sementes”, detalha.
Um estudo conduzido pelo pesquisador e consultor Ricardo Bagatelli demonstrou que sementes de soja de alto vigor podem gerar aumento de 10% a 15% na produtividade.
Para a engenheira agrônoma Patrícia Migliorini, essa relação é clara:
“O vigor e a qualidade da semente são os primeiros passos para garantir segurança, estabilidade e retorno econômico. Por isso, a semente certificada é um aliado indispensável do produtor no início da safra.”
Fonte: Portal do Agronegócio
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