Publicado em: 27/08/2025 às 10:00hs
O Selo de Identificação de Origem da Agricultura Familiar está transformando a produção agrícola no médio-norte de Mato Grosso. A iniciativa, promovida pelo CAT Sorriso, já beneficia 16 pequenos produtores rurais, garantindo rastreabilidade, boas práticas agrícolas e maior visibilidade dos produtos no mercado.
Para a agricultora Joyce Ferreira, de Boa Esperança do Norte, a certificação elevou a renda em 30%, permitindo a expansão das vendas de 1.200 kg de mandioca beneficiada por mês para supermercados, feiras e merenda escolar. Cada embalagem traz um QR Code, que conecta os consumidores a informações sobre a propriedade, métodos de cultivo e cuidados aplicados, aumentando a transparência e confiança nos produtos.
O selo também beneficia outros produtos, como o melão cultivado por Elizane da Silva, em Sorriso, que se destaca frente a frutas importadas nos supermercados locais. A iniciativa desperta a curiosidade dos consumidores, que chegam a visitar as propriedades para conhecer o processo de produção, como acontece na chácara de Marilde de Olímpia Rossi Ferla, que cultiva cenoura, brócolis, beterraba e outras hortaliças em 9 hectares.
Para obter o selo, os produtores precisam atender a três requisitos principais:
Segundo Andreia Sousa, assistente de projetos do CAT Sorriso, “o selo assegura ao consumidor que o produto tem origem conhecida, qualidade garantida e foi produzido com responsabilidade”.
Os produtores certificados estão incorporando tecnologias modernas para aumentar produtividade e sustentabilidade:
A coordenadora do CAT Sorriso, Cristina Delicato, destaca que “as agricultoras da região demonstram que a agricultura familiar pode ser moderna, sustentável e eficiente”.
O selo integra o projeto Cultivando Vida Sustentável, com apoio do IDH e da Cargill, e pretende alcançar os 16 municípios do médio-norte de Mato Grosso. A iniciativa não apenas fortalece o setor produtivo local, mas também promove segurança alimentar, valorização do trabalho familiar e acesso a novos mercados.
Fonte: Portal do Agronegócio
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