Publicado em: 07/05/2025 às 13:00hs
O Programa Aplique Bem, que há 18 anos realiza um trabalho contínuo de capacitação de engenheiros agrônomos, continua a promover o uso correto e seguro de agroquímicos nas propriedades rurais de todo o país. Além de treinar os aplicadores de agroquímicos, o programa agora também inclui o ensino sobre o uso de drones para pulverizações, uma das inovações mais recentes no agronegócio.
Desenvolvido como uma parceria entre o Centro de Engenharia e Automação (CEA), do Instituto Agronômico (IAC), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, e a multinacional UPL, o programa tem como objetivo qualificar produtores e aplicadores de agroquímicos. Através de treinamentos gratuitos, realizados diretamente nas propriedades, sem vínculo com marcas ou produtos específicos, o Aplique Bem proporciona conhecimento prático para o uso eficiente e seguro de insumos agrícolas.
Uma das inovações introduzidas pelo programa é a capacitação para o uso de drones na aplicação de produtos fitossanitários, além de intensificar as inspeções de pulverizadores agrícolas. Segundo Hamilton Ramos, diretor do CEA-IAC e coordenador do programa, "pulverizadores bem mantidos e regulados são fundamentais para proteger as lavouras contra doenças, pragas e plantas daninhas."
Desde sua criação, o Aplique Bem já atendeu mais de 90 mil agricultores no Brasil, percorrendo mais de 1 milhão de quilômetros e realizando cerca de 5 mil treinamentos especializados. O programa alcançou mais de mil municípios, com um impacto significativo na redução de custos de safra, melhor aproveitamento dos agroquímicos e benefícios ambientais e de saúde ocupacional. Para Ramos, “o mais importante é a mudança de comportamento que o programa gera nas propriedades, impactando diretamente a produção agrícola.”
A abrangência do Aplique Bem foi ampliada para oito países além do Brasil: Burkina Faso, Costa do Marfim, Colômbia, África do Sul, Mali, Gana, México e Vietnã. O modelo de ação foi exportado com o objetivo de reduzir o déficit de mão de obra qualificada nesses países, onde, assim como no Brasil, mais de 60% dos aplicadores de agroquímicos nunca receberam capacitação específica.
“Nosso foco é garantir qualidade no atendimento ao agricultor, proteger as lavouras, o meio ambiente e a saúde dos trabalhadores rurais, sempre com acesso gratuito e sem custos para os participantes”, conclui Ramos.
Fonte: Portal do Agronegócio
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