A ação é uma novidade, já que recentemente, o tema foi incorporado no currículo escolar do Ensino Fundamental da região. O curso foi solicitado pelos docentes para que possam multiplicar os conhecimentos adquiridos sobre defesa sanitária animal e vegetal e inspeção de produtos.  

A capacitação tem como objetivo proporcionar aos profissionais uma visão dos principais recursos, métodos e técnicas de comunicação para o desenvolvimento da educação sanitária, uma atividade estratégica e instrumento de defesa agropecuária no Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa). As ações visam promover o comprometimento da cadeia produtiva agropecuária.

De acordo com o diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, com a metodologia utilizada, há um despertar da consciência do profissional para o seu papel na sociedade. “A educação sanitária possibilita a visualização e compreensão da importância do seu trabalho com a comunidade e com sua equipe, além de ser uma ferramenta fundamental para alcançar a melhoria do status sanitário de um município, estado ou país”.

Importância

O Brasil responde por mais da metade das exportações mundiais de carne, e ocupa, assim como Minas Gerais, posições de liderança em produção de café, soja, cana-de-açúcar e laranja. Na medida em que os mercados internos e externos pressionam por produtos agropecuários de maior qualidade faz-se necessária a estruturação do sistema de defesa agropecuária com atenção à saúde e bem estar da sociedade.

Seguindo essa premissa, Minas Gerais consolidou-se ao longo dos anos como o estado que mais desempenha ações de educação sanitária. No contexto de agrotóxicos, por exemplo, tem sido destaque, desenvolvendo ações para um público de 19 mil pessoas, seguido do Paraná, com 13 mil. O total nacional equivale a 46 mil ações. Os dados são do Encontro Nacional de Fiscalização e Seminário sobre Agrotóxicos/2011 (ENFISA).