Publicado em: 10/10/2024 às 07:00hs
O Brasil, reconhecido como uma potência agrícola, destaca-se por sua capacidade de produzir alimentos, algodão e etanol a partir de vegetais. No entanto, as condições climáticas tropicais apresentam desafios significativos, como a incidência de pragas, doenças e plantas daninhas que comprometem a produtividade. Para maximizar esse alto potencial produtivo, é fundamental a adoção de tecnologias, sendo os defensivos agrícolas essenciais para a proteção das culturas.
O desenvolvimento de defensivos agrícolas requer anos de pesquisa, abrangendo formulações, eficácia agronômica e segurança para a saúde humana e ambiental. No Brasil, um dos processos de registro mais rigorosos do mundo, esses produtos são avaliados por três órgãos competentes: o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
A autorização para o uso de um defensivo é formalizada nas recomendações contidas na bula do produto. Contudo, é crucial que essas orientações sejam seguidas rigorosamente para garantir que a condução da lavoura e o produto final estejam em conformidade com as legislações, resultando em uma produção sustentável e segura para os consumidores.
A IHARA reconhece que seu papel vai além do desenvolvimento de tecnologias avançadas para o controle de pragas e doenças, envolvendo também a orientação e conscientização dos usuários sobre o uso correto e seguro de seus produtos. Para isso, a empresa realiza diversas ações, investindo significativamente na capacitação das equipes de campo, visando disseminar informações essenciais sobre o tema.
Dentre os programas de stewardship da IHARA, destaca-se o Cultivida, que tem como objetivo conscientizar agricultores e trabalhadores rurais sobre boas práticas agrícolas, por meio de treinamentos e entrega de Equipamentos de Proteção Individual (EPI). As orientações abrangem a conformidade com a legislação e a segurança no campo, incluindo tópicos como tecnologia de aplicação, gerenciamento da deriva, importância do uso de EPIs, cuidados no preparo da calda, mitigação de riscos para polinizadores, interpretação de bulas, limites máximos de resíduos e destinação final de embalagens.
Em 2024, a IHARA já realizou diversos treinamentos práticos em várias regiões, adaptando-se às diferentes realidades rurais. Em áreas agrícolas de Mato Grosso, por exemplo, foram enfatizados cuidados de segurança durante a aplicação de defensivos, especialmente nas proximidades de reservas indígenas. Pequenos agricultores de hortifrúti também receberam orientações sobre rastreabilidade e limites máximos de resíduos de produtos in natura. Para os produtores de café, a abordagem focou na tecnologia de aplicação com drones, visando o controle da deriva. Os treinamentos sobre tecnologia de aplicação são realizados pela IHARA, com a coordenação especializada da Agroefetiva, reconhecida como uma das principais consultorias de pesquisa e extensão nesse tema no Brasil.
De acordo com André Nannetti, diretor executivo da IHARA, “acreditamos que os treinamentos sobre o uso correto e seguro de defensivos, realizados presencialmente para os operadores responsáveis pelo preparo da calda e aplicação de nossas tecnologias, são a chave para uma produção mais sustentável. Nosso principal desafio é mobilizar e engajar um número crescente de participantes nessas ações”.
Com um compromisso sólido com a sustentabilidade e a segurança no campo, a IHARA se posiciona como parceira dos agricultores brasileiros, disponibilizando as melhores tecnologias para a proteção de cultivos e orientando sobre boas práticas agrícolas.
Fonte: Portal do Agronegócio
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