Publicado em: 24/09/2014 às 14:30hs
Dia 20, sábado passado a Fundação Chapadão promoveu em Chapadão do Sul, mais um treinamento técnico aos gerentes das fazendas associadas. Inicialmente o pesquisador Jefferson Anselmo comentou sobre as características de cada cultivar de soja, como: época de plantio, população e espaçamento ideal a cada cultivar, com objetivo de explorar o máximo potencial produtivo. Em seguida o pesquisador Germison Tomquelski, do setor de entomologia, comentou sobre: soja intacta, uso de refúgio, o manejo de lagartas, percevejos, pragas de solo e outras pragas que atacam a cultura ao longo de seu ciclo, tendo como foco a orientação para que usem corretamente os inseticidas, visando tirar o máximo proveito dos produtos, para obter um melhor controle sem risco de resistência e perda de performance. Por último o pesquisador Edson Borges, relatou sobre técnicas e praticas de manejo para o controle de doenças como: ferrugem, mofo branco e mancha alvo.
A grande meta disse Borges, devemos ser mais assertivo no controle destas doenças em especial da ferrugem, pois a cada ano temos observado a campo perda de performance dos produtos no controle desta, isto, é bastante preocupante, pois temos vários produtos, porém com pouca diversidade de grupo químico, e, isto tem levado a uma exposição do produto ao fungo com muita frequência, devemos no entanto monitorar as doenças para efetivamos aplicações mais assertivas. Sobre este tema teremos uma discussão mais ampla dia 01 de outubro, momento que estaremos realizando um seminário sobre risco de resistência de herbicidas, fungicidas e inseticidas.
O presidente da Fundação comentou da importância da abordagem destes temas, afirmando que todos os 66 gerentes ali presente fiquem cada vez mais atentos, pois a safra que ora se inicia, esta passando por um senário bastante preocupante, pois os custos de produção se elevaram, os preços esperado para a soja serão inferior aos obtidos nesta e a expectativa de produtividade se assemelha a obtida nesta safra, ai os lucros se existirem projetam serem menores aos da safra 2013/14, é um ano que devemos ter muita cautela, afirma o presidente.
Fonte: Fundação Chapadão
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