Publicado em: 19/07/2013 às 08:10hs
Na avaliação de Riccardo Gefter Wondrich, do Parque Tecnológico Padano, um centro de pesquisa em biotecnologia agropecuária localizado em Lodi, a 30 quilômetros ao sul de Milão, na Itália, o programa tem avançado de forma muito positiva. Ele participa desde o início como instrutor da formação, inicialmente idealizada para ser executada em três anos, com a criação de uma nova turma por ano. “Agora, já estamos na quinta turma. Isso demonstra que houve interesse em continuar com o programa e que as cooperativas estão acreditando no resultado dessa atividade, que é um investimento bom para elas e para o sistema”, afirmou. “O nível dos participantes é sempre alto. Eles demonstram muito compromisso com o programa e isso se reflete na atenção e no empenho na hora de participar das aulas, palestras e visitas”, acrescentou. Na tarde desta quarta-feira (17/07), Riccardo esteve na sede da Ocepar, onde se reuniu com o superintendente da Ocepar, José Roberto Ricken, para discutir propostas referentes aos próximos módulos da quinta turma da Formação Internacional e a possibilidade de realizar o Programa em âmbito nacional, sob a coordenação da OCB.
Programação - Nessa semana, a quinta turma do Programa Internacional de Formação de Executivos e Líderes Cooperativistas iniciou, em Curitiba, o primeiro módulo que contemplou a abordagem sobre o cooperativismo canadense, paranaense e também italiano. Riccardo fez sua explanação sobre as origens do movimento cooperativo na Europa e o cooperativismo italiano nesta terça e quarta-feira (16 e 17/07). Nesta quinta-feira (18/07), o grupo está em Brasília (DF), fazendo o segundo módulo e aprendendo mais sobre o Sistema OCB e o cooperativismo brasileiro. Os 28 integrantes fazem ainda visitas ao Congresso Nacional, Sebrae e Bacoob. Essa etapa encerra nesta sexta-feira (19/07). No mês de novembro, será realizado o terceiro módulo, com viagem de estudo à Argentina. Em 2014, eles conhecem o cooperativismo da Itália e da Alemanha e em 2015 vão para os Estados Unidos e Canadá.
Compartilhamento de experiências – Para Riccardo Gefter, um dos pontos positivos dessa formação é a possibilidade dos cooperativistas paranaenses terem contato como outras realidades e poder compartilhar essa experiência com os demais integrantes do próprio grupo. “É bom visitar e conhecer sistemas cooperativos de diferentes níveis de evolução e diferentes histórias. Alguns países possuem características parecidas com as do cooperativismo brasileiro e paranaense. Outros podem ser menos comparáveis. Seguramente um dos objetivos do curso, além das missões a outros países e do estudo sobre a evolução do cooperativismo no exterior, é criar um grupo que vai se conhecer e compartilhar uma experiência por meio dessas viagens. Isso é importante para vivenciar as visitas, não de forma isolada, mas compartilhá-las com os demais cooperativistas da turma”, frisou Riccardo. Ele considera ainda que o Programa tem propiciado maior integração entre as cooperativas paranaenses e está ajudando a promover maior aproximação com representantes do cooperativismo de outros países e a viabilizar novos negócios. “Houve estreitamento de muitas relações, tanto do ponto de vista institucional com o movimento cooperativo de outros países tanto quanto de contatos do tipo comercial”, completou.
Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA DA OCEPAR/SESCOOP-PR
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