Capacitação

Curso gratuito vai mostrar as oportunidades e desafios pós-pandemia para o Agro Brasileiro nos países Islâmicos

Iniciativa da CNA e da Fambras acontecerá nos dias 17 e 24 de junho e 1º e 8 de julho


Publicado em: 07/06/2021 às 09:20hs

Curso gratuito vai mostrar as oportunidades e desafios pós-pandemia para o Agro Brasileiro nos países Islâmicos

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Federação das Associações Muçulmanas do Brasil (Fambras) abriram as inscrições para o curso online “O Mundo Islâmico 2021 – Oportunidades e Desafios para o agronegócio brasileiro em um cenário Pós-Pandemia”.

O evento vai debater oportunidades e desafios para o agronegócio do Brasil no mercado Halal. Dividida em quatro módulos, a programação vai abordar assuntos como aspectos culturais e inteligência de mercado, relações comerciais, certificação dos produtos Halal e finanças islâmicas, entre outros.

São chamados “Halal” os produtos permitidos pela religião islâmica para o consumo dos muçulmanos. Halal é um padrão ético e moral de ações lícitas não só na alimentação, mas também no ambiente social, na conduta, na Justiça, nas vestimentas e nas finanças.

Pujante

Estimado em 1,8 bilhão de pessoas em todo o mundo (25% da população), o mercado muçulmano é pujante e crescente. Segundo o relatório Thomson Reuters sobre o estado da economia global islâmica 2017-2018, a estimativa é que o setor de alimentação Halal passe a movimentar US$ 1,38 trilhão por ano até 2024. 

A receita das exportações brasileiras de bens agropecuários para os 57 países-membros da Organização para Cooperação Islâmica (OCI) saiu de US$ 2,2 bilhões, em 1997, para US$ 18 bilhões em 2020. Do Norte da África ao Sudeste Asiático, esse grupo de países foi o segundo maior cliente do agronegócio brasileiro em 2020 – atrás apenas de China (US$ 34 bilhões).

O Brasil é o maior exportador de carnes de bovinos e de aves com certificação Halal e atende a mais de 50% desse mercado. Além das proteínas animais, produtos como açúcar, milho, soja, óleo de soja e, mais recentemente, cafés e frutas tropicais também são destaque na pauta de exportações.

Encontros

Os encontros acontecerão nos dias 17 e 24 de junho e 1º e 8 de julho, das 9h às 11h. As palestras serão ao vivo por meio da plataforma virtual Zoom. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas aqui.

O curso é indicado para profissionais do setor agropecuário, do segmento agroexportador, funcionários do serviço público das áreas de comércio exterior e diplomacia, imprensa, academia e demais interessados no assunto.

Módulos

A programação trará a experiência de profissionais do setor privado, governo e academia. Cada encontro abordará um assunto específico e será dividido em blocos temáticos. Ao todo, serão 11 módulos:

  • Princípios do Islamismo e a sua relação com o comércio internacional de produtos do agronegócio brasileiro;
  • Quesões Comportamentais, Novos Padrões e Tendências do Consumidor nos Países Islâmicos no Cenário de Durante e Pós Pandemia;
  • Parceria Comercial e Abertura de Mercado para os Produtos Agropecuários Brasileiros no Oriente Médio e Norte da África;
  • Nova Era para a Exportação do Agro brasileiro ao Mundo Islâmico;
  • Oportunidades e Desafios do Escoamento da produção brasileira para os países Islâmicos;
  • O Conceito Halal e sua importância para o agronegócio brasileiro;
  • Como as Certificações Halal Agregam Vantagens Competitivas aos Produtos Brasileiros;
  • A Evolução Tecnológica da Certificação Halal no Brasil;
  • As principais características das Finanças Islâmicas e o desafio para que o Agronegócio se transforme na maior Porta de Entrada para o Dinheiro Islâmico no Brasil;
  • Como as Finanças Islâmicas atuam no agronegócio e nas exportações a nível Mundial;
  • As tratativas e transformações em Curso no Congresso Nacional frente às Finanças Islâmicas.

A iniciativa tem apoio da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira (CCAB) e da Academia Halal do Brasil. Ao final, a CNA e a Fambras emitirão certificados eletrônicos para os inscritos com a participação mínima de 75% de acompanhamento das palestras.

Fonte: Assessoria de Comunicação CNA

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