Publicado em: 09/07/2014 às 09:10hs
O curso modular terá duração de aproximadamente quatro meses, com encontros quinzenais na matriz cooperativa. Sua estrutura está embasada em quatro eixos temáticos principais: cooperativismo, liderança cooperativista protagonismo feminino e organização do quadro social.
O programa conta com a participação de mulheres de Palmitos, Caibi, Riqueza, Mondaí. Após a conclusão desta turma, a cooperativa pretende dar continuidade ao programa, por meio da formação de novos grupos em toda a sua área de atuação.
Segundo o coordenador de Promoção Social da Cooper A1, Lucinei Rodrigo Bohn, ao aderir este programa de formação, a Cooper A1 vê uma oportunidade de trabalhar ainda mais o 5º princípio do cooperativismo. “Queremos trabalhar a educação, formação e informação, trazendo para todas as mulheres envolvidas na capacitação cooperativista, conscientizando, preparando e organizando as mulheres para atuarem de forma comprometida e participativa no quadro social da cooperativa.”
O presidente da cooperativa, Elio Casarin, destacou a oportunidade da cooperativa ser uma das primeiras a aderir a este novo programa de formação oferecido pelo Sescoop/SC. “Comunidade com cultura é comunidade com liberdade. Nós prezamos isto na Cooper A1, pois, entendemos que a educação oportuniza o crescimento de cada pessoa e da cooperativa como um todo. Que este curso promova ainda mais o protagonismo feminino na Cooper A1, fortaleça o autoconhecimento, a auto estima e o conhecimento destas mulheres sobre do cooperativismo e sua cooperativa.”
A coordenadora de Promoção Social do Sescoop/SC, Patrícia Gonçalves de Souza, disse que o curso tem tudo para ser um sucesso na Cooper A1. “Santa Catarina se destaca em âmbito nacional pelos trabalhos das cooperativas voltados a organização de seu quadro social e, em especial, às mulheres. Na Cooper A1, temos certeza que este programa voltado ao público feminino, vem somar com um trabalho que já é realizado há mais de vinte anos, através do Mulher A1/Sicoob, contribuindo com uma atuação feminina cada vez mais atuante em sua cooperativa.”
O pedagogo, especialista em Juventude Contemporânea e em Cooperativismo com ênfase na Organização do Quadro Social, Ney de Almeida Guimarães, fez a sensibilização com as mulheres da Cooper A1. Ele destacou que a intenção do programa é a formação de líderes dentro das cooperativas. “No programa, elas conhecem o cooperativismo, a cooperativas nas quais estão incluídas e têm a oportunidade de formar o núcleo feminino. A mulher por vocação é educadora. Ela tem maior envolvimento e, ao perceber a essência do cooperativismo, começa a disseminar a prática. Quando elas compreendem o que é o programa, acolhem e o grau de fidelidade é muito grande", comenta.
PROGRAMA
O Programa Mulheres Cooperativistas, que iniciou experimentalmente no ano passado, nas cooperativas Coopersulca, de Turvo, e Coopera, de Forquilhinha. Depois da apresentação e aprovação dos resultados obtidos em 2013, a formação foi disponibilizada neste ano para as cooperativas que demonstraram o interesse em participar.
Com isso, cada cooperativa pode convidar até 40 mulheres associadas, esposas e filhas de associados. O programa Mulheres Cooperativistas tem 96 horas e está estruturado em quatro etapas: preparação, lançamento, formação modular e implantação de núcleos femininos. A etapa de formação é composta por seis módulos de 16 horas cada e finalizada com encerramento de entrega dos certificados, totalizando uma carga horária de 98 horas. A duração média é de quatro meses, com periodicidade de duas aulas mensais, ministradas quinzenalmente de acordo com cronograma a ser definido juntamente com a cooperativa parceira do programa.
Fonte: MB Comunicação Empresarial/Organizacional
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