Publicado em: 16/10/2013 às 14:50hs
O público-alvo são estudantes do 2º ano do Ensino Médio em diante ou todas as pessoas que já tenham concluído esta etapa. A maioria das aulas será ministrada pela internet e o aluno poderá acessá-las de sua própria casa ou nos laboratórios dos polos conveniados – Ervália, Tombos e Muriaé. Em cada um destes polos serão oferecidas 50 vagas.
Será disponibilizado material didático impresso e ajuda de tutores, sendo um no polo presencial e outro on-line. Além disso, uma vez por mês será realizado um encontro presencial nos polos para aulas práticas e avaliações.
O curso visa formar profissionais que compreendam a filosofia da cafeicultura orgânica, unindo as tecnologias existentes ao conhecimento do agricultor, buscando mutuamente a qualidade do produto e a melhor forma de adaptá-lo às normas para conquistar o mercado, que cresce cerca de 50% ao ano, segundo dados da Associação de Cafeicultura Orgânica do Brasil.
As provas serão aplicadas em 1º de dezembro, entre 14h e 16h, nos polos.
As inscrições terminam em 27 de outubro e devem ser feitas, pelo site www.selecao.ifsudestemg.edu.br ou na Unidade Rural de Muriaé, na BR 116, Km 706, Bairro Sofocó (antiga Ruralminas). O horário de atendimento é de 08h às 16h, de segunda a sexta-feira.
Mais informações pelo e-mail selecoes@ifsudestemg.edu.br .
A cafeicultura na região
A cafeicultura é uma atividade tradicional de grande importância histórica e socioeconômica, sendo o Brasil o maior produtor de café do mundo e Minas Gerais o primeiro estado no ranking nacional. No entanto, os impactos ambientais e sociais gerados são constantes e aparentes, sendo a produção de café causadora da erosão e contaminação dos solos, da destruição de matas ciliares e topos de morros, da contaminação das águas e assoreamento de rios e lagos.
A dependência dos pacotes tecnológicos fornecidos pelas multinacionais, o uso intenso da mecanização e a consequente migração dos agricultores que não conseguiram se adequar para as cidades também são impactos sociais consideráveis.
Através da agricultura orgânica, é possível agregar valor ao café, inserindo na atividade os ideais de alcance da sustentabilidade em todas as suas dimensões.
Fonte: Rádio Muriaé
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