Publicado em: 21/05/2014 às 13:20hs
Um projeto de mestrado e outro de doutorado de acadêmicos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) serão financiados pelo programa Agrocientista. O programa foi lançado em 2011 e é realizado pela Aprosoja em parceria com o Fundo de Apoio à Cultura da Soja (FACS).
Com a missão de contribuir com agricultura do estado, atualmente o Agrocientista financia nove projetos. “Muitas pesquisas de base hoje, com a inserção dela na agricultura, geram novas tecnologias que contribuem com o crescimento da atividade no estado”, destacou o professor da Unemat, do Campus de Tangará da Serra, Rivanildo Dallacort.
Os alunos que inscreveram os trabalhos apresentaram seus temas e linhas de pesquisa a uma banca formada por professores, produtores rurais e colaboradores da Aprosoja. “Os trabalhos selecionados trarão futuramente alternativas para usarmos no campo. É importante esta interação entre a pesquisa e o setor produtivo”, destacou a doutora em agronomia e vice-coordenadora da comissão de Gestão da Produção e Propriedades da Aprosoja, Roseli Giachini.
Um dos trabalhos aprovados foi o auxílio à pesquisa de doutorado do acadêmico da UFMT, Valdeir Moraes Soares, sobre a o uso de sensores para a agricultura de precisão. O tema chamou a atenção da banca avaliadora. “Este é um trabalho pioneiro em Mato Grosso, é um assunto em evidência fora do país, mas aqui no Brasil ainda está muito devagar. Ter alunos estudando o tema cientificamente é muito importante para os produtores”, destacou o gerente de planejamento da Aprosoja, Cid Sanches.
O outro trabalho aprovado foi da acadêmica Ana Regina Lucena Hoffmann, da Unemat. A estudante de mestrado vai pesquisar sobre o controle biológico da Helicoverpa por meio da utilização do extrato de anonáceas.
O professor doutor Eduardo Guimarães Couto, que participou do processo de avaliação dos trabalhos, também destacou o ganho para a agricultura do estado na realização de projetos como Agrocientista. “As universidades tem condições de produzir conhecimentos necessários para resolver os problemas do campo. Essa aproximação é essencial”, afirmou o professor.
Fonte: Aprosoja
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