Publicado em: 16/10/2013 às 19:20hs
Hong Kong voltou a ocupar o posto de principal mercado comprador da carne brasileira, seguido da Rússia e União Europeia.
Principal influenciador positivo na balança comercial brasileira em 2013, o mercado de carne bovina confirmou seu bom momento ao fechar o acumulado entre janeiro e setembro com um crescimento de 19,4% no volume de produtos exportados para mais de 130 países. No total, foram 1,085 milhão de toneladas negociadas, representando um faturamento de US$ 4,8 bilhões de dólares - valor 13% superior ao do ano passado (US$ 4,2 bilhões).
“Estes números são uma prova de que, cada vez mais, o Brasil tem ocupado papel de destaque como fornecedor internacional de carne bovina. Temos registrado uma firme demanda durante todo o ano de 2013, culminando em um mês de setembro com números recordes em faturamento e volume”, afirma Antônio Jorge Camardelli, presidente da ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne).
No acumulado do ano, Hong Kong retomou o posto de principal mercado comprador da carne brasileira, com crescimento em volume de 71,4% ante 2012, chegando a 268,2 mil toneladas. A Rússia aparece logo em seguida, com crescimento no total de carne exportada de 13,2%.
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Se considerados os resultados unicamente do mês de setembro, destaque para a Venezuela, que dobrou a quantidade de carne negociada de 7,3 mil toneladas em agosto para mais de 16,9 mil em setembro.
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A carne in natura continua sendo a categoria mais desejada pelos importadores, totalizando faturamento de US$ 3,8 bilhões e volume exportado de 850,2 mil toneladas (jan-set/2013).
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Segundo Camardelli, a indústria brasileira de carne bovina vê cada vez mais próxima a possibilidade de bater a estimativa definida no começo do ano, de superar a marca de US$ 6 bilhões em faturamento e 1,5 milhão de toneladas exportadas. “Além dos resultados muito significativos que temos atingido, estamos avançando nas negociações com países que possuem embargos à carne brasileira e estamos otimistas de que podemos reabri-los em breve”, explica o presidente da ABIEC. O Brasil também contesta a manutenção do embargo de países como África do Sul e Japão no âmbito do Comitê Sanitário da Organização Mundial do Comércio.
Sobre a ABIEC – www.abiec.com.br.
Fonte: cdn Comunicação Corporativa
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