O contrato com vencimento em setembro caiu 4,77% e fechou a 127,80 centavos de dólar por libra-peso, a cotação mais baixa desde 7 de março. Somente nesta semana, o suco acumula desvalorização de 10%.

Dados divulgados na segunda-feira mostraram que o consumo da bebida nos EUA atingiu em maio seu nível mais baixo em pelo menos 11 anos, o que gerou uma onda de vendas. Isso também acabou tirando a força de um dos principais fatores altistas, que eram os cortes nas estimativas de produção da Flórida. A ausência de ameaças climáticas aos pomares do Estado, maior produtor de laranja dos EUA, também contribuiu para a queda dos contratos futuros.

A maior parte das outras soft commodities também fechou em baixa, sob influência da apreciação do dólar ante outras moedas. Com um dólar mais forte, commodities negociadas na moeda norte-americana se tornam menos atraentes para compradores estrangeiros. O café cedeu 1,74% e o algodão, 1,47%.

Os preços futuros de grãos também fecharam em queda na Bolsa de Chicago. Investidores decidiram reduzir sua exposição ao risco antes da divulgação, na sexta-feira, de relatórios trimestrais do governo dos EUA sobre estoques e plantio. A soja caiu 0,20%, o milho, 0,43%, e o trigo, 1,17%.

13,2% é a queda acumulada pelo suco de laranja em oito sessões de perdas em NY.