Publicado em: 18/02/2014 às 10:10hs
Segundo analistas, a demanda ainda muito forte e o clima adverso na América do Sul se mantêm como os principais fatores de estímulo positivo aos preços e reforçam a perspectivas de alta para o mercado internacional da oleaginosa.
Especialistas da Agroconsult ouvidos pela agência internacional Blooomberg, afirmam que as perdas na safra de grãos do Brasil em função do calor excessivo e da falta de chuvas podem se agravar caso as condições de clima não melhorarem.
Frente a isso, fundos de investimentos e outros grandes especuladores, segundo a Bloomberg, trocaram suas posições de longo prazo no mercado do milho, apostando em preços mais altos. O último movimento semelhante a este aconteceu no final de junho do ano passado. O mesmo aconteceu para a soja e o aumento foi de 15%.
Nesta terça-feira, o mercado espera ainda pelos números do Nopa (Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas) para janeiro e também os embarques semanais que deverão ser reportados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
Por volta das 7h30 (horário de Brasília), os três primeiros vencimentos da soja subiam mais de 10 pontos e, o mais negociado nesse momento - março/14 - valia US$ 13,48 por bushel. Ao mesmo tempo, as posições mais negociadas do milho subiam 1,50 ponto e o trigo também operava em campo positivo.
Fonte: Notícias Agrícolas
◄ Leia outras notícias