Publicado em: 20/05/2025 às 14:30hs
A SLC Agrícola encerrou o primeiro trimestre de 2025 com lucro líquido de R$ 510,7 milhões, o que representa um crescimento expressivo de 123,1% em relação ao mesmo período de 2024. Segundo a companhia, esse desempenho foi impulsionado principalmente por um aumento de R$ 429,9 milhões no resultado bruto.
A administração da empresa destacou que a soja foi um dos principais destaques do período, beneficiada pelo aumento da área plantada e pela recuperação da produtividade na safra 2024/25. Na safra anterior, o desempenho havia sido prejudicado por condições climáticas adversas.
O Ebitda ajustado da SLC Agrícola somou R$ 943,6 milhões entre janeiro e março, com alta de 34,0% na comparação anual. A margem Ebitda ajustada alcançou 40,5% no 1T25, avanço de 4,5 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre de 2024.
A receita líquida da companhia totalizou R$ 2,3 bilhões no primeiro trimestre de 2025, aumento de 19,1% frente ao mesmo período do ano anterior.
O Capex da empresa no trimestre foi de R$ 1,034 bilhão. Deste montante, 81% — o equivalente a R$ 842 milhões — foram direcionados à aquisição de terras. Outros 12% foram destinados à compra de máquinas e equipamentos, e os 7% restantes a outros ativos.
Entre os destaques do período, a SLC anunciou a compra da Sierentz Agro Brasil Ltda., operação realizada integralmente em áreas arrendadas. A aquisição adiciona cerca de 100 mil hectares à área plantada da empresa para a safra 2025/26.
A companhia também concluiu a aquisição de terras da Agrícola Xingú — 39.987 hectares físicos na Bahia e 7.835 hectares em Minas Gerais —, além da compra de 47,8% de participação na SLC-MIT Empreendimentos Agrícolas S.A.
A geração de caixa no trimestre foi negativa em R$ 1,4 bilhão, influenciada principalmente pelos pagamentos relacionados à aquisição de terras:
Também pesou no caixa o pagamento de R$ 280,9 milhões pela última parcela da participação minoritária na SLC LandCo e os custos com insumos da safra.
Mesmo com esse cenário, a relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado ficou em 2,27 vezes ao final do trimestre.
Fonte: Portal do Agronegócio
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