Publicado em: 12/06/2025 às 11:45hs
O Sistema Ocepar avaliou positivamente a decisão do México de restringir a compra da carne de frango brasileira apenas ao estado do Rio Grande do Sul. Para o superintendente da Ocepar, Robson Mafioletti, o México é um mercado importante e é fundamental que o comércio seja restabelecido rapidamente.
O estado do Paraná lidera a produção de frango no Brasil, respondendo por 34,6% da produção nacional. Das aves produzidas no Paraná, as cooperativas são responsáveis por 48%, o que representa cerca de 2,5 milhões de toneladas.
Mafioletti destacou também a expectativa pela retomada das importações pela China, maior comprador da carne de frango brasileira. Ele lembrou que o ciclo de 28 dias de vazio sanitário em Montenegro (RS) será encerrado em 13 de junho, após foco de influenza aviária na região. Caso não surjam novos casos, o Brasil poderá se autodeclarar livre da doença, o que é crucial para a reabertura de vários mercados internacionais.
“Essa condição é fundamental para que diversos outros países voltem a adquirir o nosso produto”, ressaltou Mafioletti.
Segundo nota oficial do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), divulgada em 10 de junho, além do México, a Mauritânia suspendeu totalmente as importações de carne de frango do Brasil, enquanto Omã restringiu as compras apenas ao Rio Grande do Sul.
Os países que mantêm a suspensão total das exportações brasileiras de carne de aves são:
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Já as nações que limitam as compras à produção do Rio Grande do Sul são:
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Ainda há países que não aceitam apenas carne produzida no município de Montenegro (RS), como:
Emirados Árabes Unidos
O Mapa informou que mantém diálogo constante com as autoridades sanitárias dos países importadores, fornecendo informações técnicas de forma ágil e transparente. O objetivo é assegurar a segurança sanitária e acelerar a retomada segura das exportações brasileiras.
Fonte: Portal do Agronegócio
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