Publicado em: 16/11/2021 às 16:40hs
No 1º semestre de 2021, a capacidade disponível para armazenamento no Brasil foi de 180,6 milhões toneladas, 2,5% superior ao semestre anterior. O número de estabelecimentos subiu também 2,5% em relação ao segundo semestre de 2020.
O Rio Grande do Sul possui o maior número de estabelecimentos de armazenagem (2.112) e o Mato Grosso possui a maior capacidade: 44,4 milhões de toneladas. O estoque de produtos agrícolas totalizou 59,2 milhões de toneladas, uma alta de 12% frente às 52,9 milhões de toneladas de 30 de junho 2020.
Neste primeiro semestre de 2021, as Regiões Sul, Nordeste e Norte tiveram aumentos no número de estabelecimentos de 5,7%, 3,8% e 1,7%, respectivamente, enquanto as Regiões Sudeste e Centro-Oeste apresentaram quedas de 1,1% e 0,6%. Em relação aos estoques dos cinco principais produtos agrícolas existentes nas unidades armazenadoras, os estoques de soja representaram o maior volume (36,7 milhões de toneladas), seguidos pelos estoques de milho (11,4 milhões), arroz (5,5 milhões), trigo (2,4 milhões) e café (1,0 milhão). Estes produtos constituem 96,2% do total estocado entre os produtos monitorados por esta pesquisa.
Em termos de capacidade útil armazenável, os silos predominam no País, tendo alcançado 90,4 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2021, o que representa 50,0% da capacidade útil total. Em relação ao segundo semestre de 2020, a capacidade dos silos cresceu 3,6%.
Na sequência, assinalam-se os armazéns graneleiros e granelizados, que atingiram 67,7 milhões de toneladas de capacidade útil armazenável, 2,4% superior à verificada no período anterior. Este tipo de armazenagem é responsável por 37,5% da armazenagem nacional.
Com relação aos armazéns convencionais, estruturais e infláveis, somaram 22,5 milhões de toneladas, o que representou uma queda de 1,6% em relação ao segundo semestre de 2020. Esses armazéns contribuem com 12,5% da capacidade total de armazenagem.
Por região, os silos predominam na Região Sul, sendo responsáveis por 62,7% da capacidade armazenadora da região e 50,3% da capacidade total de silos do país. O tipo graneleiros e granelizados aparece com maior intensidade no Centro-Oeste, com 54,0% da capacidade da Região e 55,9% da capacidade total. Os armazéns convencionais, estruturais e infláveis predominam na Região Sul (34,9%), seguido de perto pela Região Sudeste (31,5%). Estas duas regiões juntas correspondem a 66,4% da capacidade total de armazéns convencionais, estruturais e infláveis do país.
Com 8 098 estabelecimentos ativos no primeiro semestre de 2021, a pesquisa apresentou acréscimo de 2,5% no número de estabelecimentos ativos quando comparada com o segundo semestre de 2020. As Regiões Sul, Nordeste e Norte tiveram aumentos no número de estabelecimentos de 5,7%, 3,8% e 1,7%, respectivamente, enquanto as Regiões Sudeste e Centro-Oeste apresentaram quedas de 1,1% e 0,6%.
O Rio Grande do Sul possui o maior número de estabelecimentos de armazenagem (2.112), seguido do Mato Grosso (1.363) e Paraná (1.334). Mato Grosso tem a maior capacidade de armazenagem do País, com 44,4 milhões de toneladas. Deste total, 59,8% são do tipo graneleiros e 33,3% são silos. O Rio Grande do Sul e o Paraná têm 34,3 e 32,6 milhões de toneladas de capacidade, respectivamente, e o silo é predominante nesses estados.
O estoque de produtos agrícolas totalizou 59,2 milhões de toneladas, uma alta de 12% frente às 52,9 milhões de toneladas de 30 de junho 2020.
No primeiro semestre de 2021, houve acréscimos nos estoques de soja (19,3%), arroz (33,8%), trigo (29,3%) e café (14,0%), frente ao primeiro semestre de 2020, enquanto o estoque de milho recuou (-14,2%). Estes produtos constituem 96,2% do total estocado entre os produtos monitorados pela pesquisa. Os 3,8% restantes são compostos por algodão, feijão preto, feijão de cor e outros grãos e sementes.
Fonte: AGROLINK
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