O coordenador regional de lavouras do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Ildefonso Haas, explica que a produtividade em baixa das safras passadas criou este cenário. "As sementes estão escassas e caras. Isso irá dificultar para o produtor que quiser apostar na cultura", avalia ele.

Ele também explica que os produtores maiores, com lavoura mecanizada, dificilmente saem de plantios como soja e milho para, por exemplo, apostar no feijão. "A verdade é que eles não querem correr riscos, já que o feijão é muito sensível. Quem acaba apostando são os pequenos, como acontece em assentamentos por exemplo. Este pessoal está com grande expectativa em relação aos preços do grão."