Publicado em: 04/12/2013 às 19:30hs
Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve aumento 21,2%, o que confirmou que 2013 dificilmente será esquecido pelo segmento. De janeiro a novembro deste ano, a comercialização somou 7.318 unidades, 40,1% a mais que no mesmo intervalo de 2012 e número já acima do distante recorde de vendas registrado em 1986.
Apesar do arrefecimento da demanda no mês passado, as vendas de tratores também caminham para bater um novo recorde. Em novembro, foram comercializadas 4.313 unidades, 2,5% a menos que no mesmo mês de 2012, mas nos primeiros 11 meses de 2013 o total já chegou a 61.126 unidades, um incremento de 18,1% na comparação com igual intervalo do ano passado.
Todos os números representam o comércio de máquinas produzidas pelas principais empresas do segmento com atuação no país, a maior parte delas multinacionais. E os aumentos são de fato expressivos. Por muito tempo os produtores rurais do país não renovaram sua frota na velocidade aconselhada pelos fabricantes, e esse movimento se intensificou nos últimos dois anos a partir de safras rentáveis e juros menores para financiar os equipamentos, como os do Programa de Sustentação do Investimento (PSI, do BNDES).
O maior crescimento das vendas de colheitadeiras que a de tratores mostra que, para essas máquinas, em geral bem mais caras, a renovação vinha sendo ainda menor. Especialistas dizem que o tempo ideal de uso de uma colheitadeira é seis anos, mas no Brasil a idade média ainda chega a oito ou nove anos - e ainda há máquinas em uso no campo há duas décadas.
A estimativa da Anfavea, que representa as principais empresas do segmento, é encerrar 2013 com vendas internas de 83 mil máquinas (tratores, colheitadeiras, cultivadores motorizados e retroescavadeiras). O melhor resultado registrado até agora foi em 1976, quando foram vendidas 80,2 mil máquinas no país, com forte incentivo do governo.
Fonte: Canal do Produtor
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