Publicado em: 17/10/2013 às 14:20hs
E essa moderação, ressalte-se, não é exclusividade brasileira, mas tendência mundial.
Nas novas projeções, nada parecido com o que foi registrado entre 2002 e 2012. Nesse período, a produção mundial, por exemplo, aumentou à taxa de 3,8% ao ano, enquanto a brasileira se expandiu a (sem dúvida exuberantes) 6% ao ano. Pois o previsto para 2013/23 é um incremento na produção mundial de 2,2% ao ano, enquanto a produção brasileira tende a uma expansão ligeiramente menor – 2,1% ao ano.
Nas exportações, as perspectivas são um pouco diferentes, mas nem por isso mais animadoras. Mundialmente, devem apresentar incremento de 1,9% ao ano, contra 6,20% entre 2002 e 2012. Já as brasileiras, que aumentaram à razão de 7,4% ao ano no passado recente, tendem agora a um crescimento médio de 2,2% ao ano.
A “transcrição” desses índices para os parâmetros indicados pelo próprio setor avícola (em 2012, produção de 12.645.099 toneladas e exportação de 3.917.580 toneladas) aponta, para dentro de 10 anos, produção brasileira próxima de 15,9 milhões de toneladas e exportações não muito distantes dos 5 milhões de toneladas.
O problema é que, no corrente exercício, produção e exportação tendem a registrar resultado negativo em relação ao ano passado. Será que, à vista das condições econômicas internas e mundiais, conseguirão em anos vindouros reverter a perda atual?
Fonte: Avisite
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