Publicado em: 31/07/2018 às 11:30hs
Após uma alta de 3% em junho, os preços do setor recuaram 1,83% neste mês. É o que mostram os dados do IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), divulgados nesta segunda-feira (30) pela FGV (Fundação Getulio Vargas). Apesar da queda deste mês, o aumento acumulado do ano se mantém em 7,8%, acima do IGP-M médio de 5,9% para o período.
O leite encabeça a lista das pressões de julho (mais 7,4%), acompanhado de aves e de bovinos. Já o milho, que teve redução de 10% neste mês, foi o produto que mais cooperou para segurar um avanço maior da inflação no atacado.
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O relatório de acompanhamento da safra norte-americana desta segunda-feira (30), feito pelo Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), não traz boas notícias para os produtores brasileiros de soja. A safra anda muito bem por lá.
Bem melhor
Pelo menos 70% das lavouras de soja se encontram em estado bom e excelente. No ano passado, eram 59% no mesmo período. A média dos últimos cinco anos é de 66%. No caso do milho, o percentual é de 72%, bem acima dos 61% de há um ano. Se esse cenário persistir, virá “safra cheia” pela frente.
Aos poucos
A soja vem obtendo uma pequena recuperação na Bolsa de Chicago nas últimas semanas. O contrato de novembro subiu para US$ 8,92 nesta segunda-feira. Em 16 deste mês, quando a commodity havia atingido o menor valor do ano, estava em US$ 8,26 por bushel (27,2 quilos).
Ainda bom
Os preços internos continuam bons, apesar da queda do dólar. Em Cascavel (PR), a saca de soja disponível está em R$ 81, acima dos R$ 79 de há um mês. Em Sorriso (MT), a commodity está sendo negociada a R$ 69, acima dos R$ 65 de há um mês, conforme acompanhamento da AgRural.
Fonte: Folha de S.Paulo
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