Publicado em: 10/10/2025 às 10:00hs
As doenças foliares representam uma ameaça significativa à produção de soja e milho no Brasil. Segundo a Embrapa, a ferrugem asiática (causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi) pode reduzir a produtividade da soja em até 90% se não for controlada. No milho, a cercosporiose (Cercospora zeae-maydis) pode comprometer até 80% da produção.
Rafael Toscano, gerente técnico-comercial sênior da ORÍGEO, explica:
“O problema não está apenas nas folhas manchadas. Quando a planta é atacada por fungos ou bactérias, a fotossíntese é prejudicada, o enchimento das sementes fica menor e, no final, a produtividade cai.”
As doenças foliares costumam se manifestar ainda na fase vegetativa, aproveitando condições como clima úmido, sementes contaminadas ou restos culturais no solo. Entre as mais comuns estão: mancha-parda, cercosporiose e ferrugem comum.
Para reduzir os ataques, Toscano recomenda:
Segundo Mariana Yama, gerente de biocontrole da UPL Brasil, a indução da defesa natural da planta é uma estratégia eficaz e sustentável.
“Ativar os mecanismos naturais de proteção oferece ao agricultor uma ferramenta preventiva, diminui a dependência de aplicações corretivas e mantém o baixeiro saudável por mais tempo.”
Uma das soluções disponíveis é o Luminus, comercializado pela ORÍGEO. Diferente de produtos tradicionais, que atuam apenas sobre os patógenos, o Luminus fortalece a própria planta, ajudando a induzir sua defesa natural.
Entre os benefícios:
Mariana Yama destaca:
“Ao induzir a defesa da planta, ele ajuda a reduzir a intensidade de doenças, oferecendo praticidade e eficiência no controle integrado.”
O manejo preventivo, aliado ao uso de soluções biológicas, representa uma estratégia eficaz e sustentável para proteger a soja e o milho de doenças foliares, garantindo produtividade e saúde das lavouras.
Fonte: Portal do Agronegócio
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