Publicado em: 16/06/2025 às 10:58hs
Os contratos futuros de açúcar encerraram a sexta-feira (13) em baixa nas principais bolsas internacionais. A desvalorização foi impulsionada pelo avanço da colheita da cana-de-açúcar no Brasil e pelo início do período de monções na Ásia, o que melhora as expectativas de safra em grandes produtores do continente.
Segundo a agência Reuters, o açúcar bruto chegou aos menores níveis dos últimos quatro anos. A pressão sobre os preços também foi motivada por perspectivas mais favoráveis de produção em países como Índia, Tailândia e China.
A Tailândia, segundo maior exportador mundial de açúcar, projeta uma produção de 10,05 milhões de toneladas para a safra 2025/26 — um leve aumento em relação ao ciclo anterior. A área cultivada no país teve um crescimento de 8%, totalizando 1,68 milhão de hectares.
Na Bolsa de Nova York (ICE Futures), o açúcar bruto apresentou recuo nos contratos mais negociados:
No mercado interno, o açúcar cristal seguiu a tendência negativa. Segundo o Indicador Cepea/Esalq (USP), a saca de 50 kg foi comercializada a R$ 125,53, representando uma queda de 0,81%.
A combinação entre o avanço da colheita no Brasil e boas perspectivas de produção nos principais países asiáticos resultou na queda dos preços do açúcar nos mercados internacionais e nacional. O cenário de maior oferta global pressiona os valores, afetando as cotações em Nova York, Londres e no mercado interno brasileiro.
Fonte: Portal do Agronegócio
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