Consequência, sem dúvida, da retomada do consumo, inclusive o proveniente da merenda escolar. Mas efeito, sobretudo, de uma melhor adequação da produção, com o descarte das poedeiras mais velhas e menos produtivas e que vinham onerando os custos e levando prejuízo ao produtor.

O resultado é a conquista de uma remuneração que supera os preços alcançados no Natal, período forte de vendas do ano, e o retorno à melhor média de preços dos últimos cinco meses. E isso quer dizer também que, apesar da franca recuperação, o valor médio ora registrado ainda é inferior ao registrado entre julho de 2012 e setembro de 2013.

Mesmo assim, diminui a diferença em relação ao ano anterior. Em janeiro passado o preço médio do ovo ficou 26% abaixo do alcançado um ano antes. Neste mês, a queda está em 21%. E diminui no decorrer desta quinzena.

De sua parte, o frango vivo comercializado no interior paulista encerrou a quinzena com o mesmo preço referencial alcançado nos primeiros dias de fevereiro, o que significa que continuou operando com a pior remuneração dos últimos seis meses (desde agosto de 2013 o produto não alcançava valor nominal tão baixo quanto o atual).

Mas a virada de quinzena promete novidades, até mesmo o início da aguardada reversão de mercado. Isso, aliás, já começou a ocorrer em Minas Gerais onde, no sábado, 15, o frango vivo conquistou reajuste de dez centavos e retornou aos R$2,40/kg, valor praticado entre o final de janeiro e o início de fevereiro corrente.

Espera-se, agora, que isso aconteça em São Paulo onde, por enquanto, o preço médio do mês se encontra 21% abaixo da média alcançada em fevereiro de 2013.