Após atingir máximas históricas em 2022, os preços futuros do óleo de palma e demais óleos vegetais têm passado por fortes correções desde o final de abril, principalmente por conta da menor demanda dos principais importadores do produto e retirada do bloqueio às exportações pelo governo indonésio, avalia a hEDGEpoint Global Markets em relatório divulgado esta semana. 

“Entendemos que esse movimento deve se manter no longo prazo, dado que as estimativas apontam para maiores produções na Indonésia e Malásia na próxima safra e maior oferta global de óleos vegetais”, observa o analista de Grãos e Macroeconomia da hEDGEpoint Global Markets, Alef Dias. 

Segundo ele, as exigências para exportação na Indonésia podem fazer com que o país siga exportando abaixo da média de cinco anos, enquanto o déficit de trabalhadores pode seguir pressionando a produção malaia. “A Malásia segue com déficit de trabalhadores na produção. O déficit estimado pelas agências locais é de 130 mil trabalhadores, e dificilmente ele será reduzido no curto prazo”, explica Dias. 

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