Publicado em: 08/08/2013 às 10:30hs
A FAO, órgão das Nações Unidas para agricultura e alimentação, divulgou hoje (8), o seu índice de preços dos alimentos para o mês de julho. Segundo a entidade, durante o mês passado, o índice chegou a uma média de 205,9 pontos, 4 pontos abaixo do valor revisado para junho e 7 pontos menor do que julho do ano passado. Este foi o terceiro mês consecutivo de queda, que foi influenciado especialmente pelos menores preços internacionais de grãos e óleo de palma, além de açúcar, carne e derivados, que já vinham sofrendo quedas nos preços desde o mÊs anterior.
O anúncio acontece um dia após a divulgação de queda no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial e registrou taxa de 0,03% em julho. A inflação no período foi a mais baixa desde julho de 2010, quando o índice foi de 0,01%. Entre os principais responsáveis pela queda da inflação, estão os transportes com queda de preços da ordem de 0,66% e a alimentação, com deflação de 0,33%.
Segundo a FAO, o índice de preços dos cereais caiu 8,8 pontos em julho, ou 3,7% e ficou com média de 227,7 no período. A queda reflete especialmente as baixas no preço do milho e a expectativa de recuperação da produção do cereal, devido ao bom clima nas regiões produtoras. Já o índice para óleos e gorduras caiu 7 pontos, algo em torno de 3,3% e ficou com média de 191 pontos em julho, graças à redução nas cotações de óleo de soja e de palma.
Já no caso dos laticínios, a queda foi de 2,6 pontos, ou 1,1%. O índice ficou em 236,3 pontos no período avaliado, por causa da menor disponibilidade do produto na Oceania e por uma estagnação da produção de leite entre outras regiões exportadoras, especialmente na Europa, América do Sul e Estados Unidos. Na comparação dos preços das carnes em julho, não houve queda significativa no nível em comparação com junho, tendo a média permanecido em 173,3 pontos no período.
E por fim o açúcar registrou 239 pontos, com queda de 3,6 pontos, o equivalente a 1,5% em comparação a junho. A leve retração se deu pelo quarto mês consecutivo, graças “à antecipação do superávit na produção das principais áreas produtoras, especialmente no Brasil, maior produtor e exportador mundial de açúcar’, revela o relatório da FAO.
Fonte: Sou Agro
◄ Leia outras notícias