Análise de Mercado

Mesmo com queda na atividade da indústria nacional, produção em Minas Gerais cresceu

Segundo o IBGE, o Estado registrou alta de 0,7% no mês de janeiro contra queda de 0,8% no cenário nacional


Publicado em: 10/04/2019 às 08:40hs

Mesmo com queda na atividade da indústria nacional, produção em Minas Gerais cresceu

O Brasil apresentou queda de 0,8% em sua atividade industrial na passagem de dezembro para janeiro, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado em março. Mesmo com cenário nacional de queda, 9 dos 15 Estados pesquisados apresentaram alta. Entre eles Minas Gerais, que cresceu 0,7%, principalmente devido ao setor automotivo de veículos leves e utilitários.

"O fato de algumas unidades da federação terem se destacado fortalece o conceito prático de que a indústria necessita de apoio, benefícios e investimentos em infraestrutura por parte do poder público", avalia Cleverson Pereira, professor de Cenários Econômicos do Centro Universitário Internacional Uninter.

O professor aponta que também houve a sobreposição de determinados setores industriais em relação aos outros. "Na balança final, os segmentos que mais cresceram compensaram as perdas daqueles que retroagiram", diz.

Performance para o ano continua otimista

O professor explica que a queda no início do ano já era esperada, pois o setor industrial sofreu algumas oscilações em 2018, além de influências da sazonalidade em determinados segmentos industriais. "É um comportamento natural dos industriários e investidores iniciar o ano com certas precauções. As expectativas de crescimento continuarão sendo atrativas para 2019, mas janeiro foi um mês de adaptação e compreensão do novo modelo econômico implantado pela presidência", pontua.

Pereira acredita que haverá uma injeção de ânimo e investimentos quando o novo governo aprovar a Reforma da Previdência, que é uma de suas principais promessas de campanha. "Para deixar para trás a performance negativa, o setor industrial precisa de um acúmulo de vários ciclos produtivos. Logo, devemos nos manter otimistas para 2019", diz.

Fonte: Pg1 Comunicação

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