Publicado em: 21/10/2013 às 11:15hs
O grão continua sendo destaque no mercado internacional e, nesta segunda-feira (21), subindo pela terceira sessão consecutiva, avança para o mais alto patamar de preços em quatro meses.
A Argentina, um dos maiores produtores e exportadores mundiais, vem sofrendo com problemas climáticos e sofre com o clima frio e seco em importantes regiões. Assim, há temores de que as geadas possam atingir as lavouras e reduzir a safra argentina. Dessa forma, a demanda poderia se voltar aos EUA, dando suporte aos preços no mercado norte-americano.
Segundo o Ministério da Agricultura da Argentina, cerca de 100 mil hectares de trigo foram danificados entre as províncias de Entre Rios e La Pampa. "Uma produção argentina menor limita o volume exportável do país e isso significa que o Brasil deverá continuar como um dos maiores compradores dos Estados Unidos", disse um analista internacional à agência Bloomberg.
Por volta das 7h40 (horário de Brasília), os principais vencimentos do grão subiam pouco mais de 3,50 pontos e todos os contratos superavam US$ 7 por bushel. Acompanhando o movimento positivo, os futuros da soja e do miho também operavam em alta na CBOT. A oleaginosa subia entre 3,75 e 6,50 nas posições mais negociadas, enquanto o miho tinha ganhos de menos de 2 pontos.
O mercado da soja acompanha o movimento de desenvolvimento da colheita nos Estados Unidos e do plantio na América do Sul. Após duas semanas sem as informações oficiais do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), nesta segunda-feira (21), o órgão volta a reportar seus boletins e hoje deverá trazer seu boletim de acompanhamento de safra. Para o analista de mercado Flávio França, estima-se que cerca de 65% das lavouras de soja do país já foram colhidas e a média de produtividade obtida até o momento está acima do esperado.
Fonte: Notícias Agrícolas
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