Publicado em: 30/04/2025 às 11:10hs
A oferta restrita de milho e a limitação nas alternativas de abastecimento seguem pressionando as indústrias no Rio Grande do Sul, de acordo com levantamento da TF Agroeconômica. As pedidas para entregas em maio variam entre R$ 72,00 e R$ 74,00 por saca no interior, com a maior parte das negociações já fechadas para o mês.
As médias regionais foram as seguintes:
O preço da pedra caiu para R$ 65,00 por saca em Panambi.
Em Santa Catarina, o mercado permanece lento enquanto se aguarda a conclusão da colheita da soja. Os preços no porto se mantêm em:
As cooperativas locais oferecem:
Apesar da soja ainda dominar as atenções nas lavouras do Paraná, o milho vem se destacando com uma das melhores safras dos últimos anos. Nos Campos Gerais:
A liquidez ainda é limitada, mas espera-se um avanço nas negociações após o término da colheita da soja.
No Mato Grosso do Sul, o mercado spot continua travado, com oscilações nos preços refletindo oferta desigual e ritmo lento de negociações. As cotações por cidade são:
O milho da segunda safra já sofre pressão devido à proximidade do início da colheita.
Segundo a TF Agroeconômica, os contratos futuros do milho na B3 encerraram a terça-feira (29) de forma mista. Os vencimentos mais próximos apresentaram leves altas:
Enquanto isso, o mercado físico continua travado. O Cepea apontou retração dos consumidores no mercado spot, que aguardam melhores oportunidades de compra, enquanto os vendedores mostram maior flexibilidade diante da perspectiva positiva com a colheita da safrinha.
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os preços do milho encerraram o dia em forte baixa, pressionados pelo rápido progresso do plantio nos Estados Unidos, que se encaminha para uma safra recorde. Os contratos recuaram:
O bom ritmo das lavouras norte-americanas reduz a possibilidade de migração de área para a soja e intensifica a pressão global, que já começa a absorver parte da safra sul-americana.
A situação do plantio na China também está no radar, com áreas afetadas por excesso ou escassez de água. Possíveis quebras de safra no país asiático podem elevar a demanda internacional por milho.
Fonte: Portal do Agronegócio
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