Publicado em: 08/08/2014 às 11:20hs
O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) aponto que julho encerrou com queda de 0,99% nos preços disponíveis do milho, com uma média semanal de R$ 11,20/sc. Por outro lado, a diferença com a Bolsa Chicago fechou uma alta de 3,45%, devido ao recuo nos valores mercado interno e à relativa estabilidade do mercado internacional.
Segundo a entidade, os preços em patamar abaixo do preço mínimo, desagradam aos produtores do cereal, porém, do lado da demanda ele estimula o consumo. “O grão é um dos mais importantes componentes da nutrição de aves e suínos, afetando diretamente no custo de criação destes animais. O USDA estima que a produção mundial de aves domésticas deve aumentar 6% de 2014 para 2015, acompanhada pela elevação esperada no consumo”.
Já no Brasil, o Imea frisou que “o aumento do consumo está projetado em 11%, enquanto a produção deve se elevar em apenas 9%. Este panorama de crescimento também é esperado para os suínos, entretanto em níveis um pouco menores. Neste contexto, se doenças que afetam os setores, como a gripe aviária e a diarreia suína, não chegarem ao Brasil, podem alavancar a demanda pela produção brasileira”.
Desta maneira, apontou que o “baixo preço do milho no mercado pode incentivar o consumo para criação de animais, amenizando os estoques finais do cereal que pressionam os preços da próxima temporada”.
O colheita da safra 13/14 de milho segue em Mato Grosso e atinge 78,8% dos pouco mais de 3,2 milhões de hectares cultivados. O Instituto destaca restar menos de 700 mil hectares a serem visitados pelas colheitadeiras.
Segundo o Imea, “com a evolução dos trabalhos no campo os preços apresentam recuo, passando de R$ 17,38/sc na média estadual no momento em que as atividades nas lavouras se iniciaram, para R$ 11,15/sc no final de julho. Apesar da queda desde o início da colheita, nas quatro últimas semanas o preço vem se mantendo estável em virtude da comercialização”.
Fonte: Só Notícias/Agronotícias
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