Publicado em: 15/08/2014 às 17:20hs
Mas como o preço dos quatro itens exportados recuou, na média, quase 8% em relação a idêntico período de 2013, a receita cambial gerada por essas vendas ficou perto de 6% aquém.
A influência negativa maior, no caso, veio do frango inteiro, único item a apresentar queda (pequena, de 1,93%) no volume embarcado. Mas como seu preço médio nesses sete meses retrocedeu 14,2%, o resultado final foi uma queda de 15,72% na receita cambial do frango inteiro.
Os cortes de frango também enfrentaram redução no preço médio (-6,58%). Uma vez, porém, que o volume exportado aumentou 4,32%, o efeito negativo sobre a receita cambial foi menor que o observado com o frango inteiro: queda de 2,5%.
Industrializados de frango e carne de frango salgada fecharam os sete primeiros meses de 2014 com volume e preço maior que o do mesmo período de 2013. Isso significou, claro, receita cambial também maior. Mas o acréscimo observado não foi suficiente para evitar o recuo da receita global do setor.
A possibilidade de superação desse resultado, no entanto, não está afastada. É que a tendência para todo o corrente semestre é de reversão dos preços negativos enfrentados na primeira metade do ano. Em julho, por exemplo, a receita cambial global da carne de frango aumentou 4% em relação a julho do ano passado. Isso deve ter continuidade nos meses subsequentes e independe da eventual valorização que a carne de frango brasileira venha a obter doravante no mercado internacional.
Fonte: Avisite
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