No boletim de acompanhamento da safra divulgado, esta tarde, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) informou que os valores “tiveram severas quedas na semana passada, porém o mercado sinaliza que as baixas foram acentuadas demais para o contexto atual, e com isso os preços começaram a se recuperar”. O contrato com vencimento para setembro na Bolsa de Chicago encerrou cotado a US$ 12,18/bushel com uma elevação de 5,75 pontos. Já no contrato com vencimento para março de 2014, a alta foi menor, de apenas 2,5 pontos.

Segundo o Imea, os preços no mercado mato-grossense para a saca de soja entregue em fevereiro de 2014 com pagamento para o mês seguinte, apresentaram média de R$ 43,47. No comparativo semanal, registraram variação negativa, influenciados principalmente pela redução do dólar, de 0,9%. “A Bolsa de Valores de Chicago apresentou leve variação semanal positiva, apesar da queda de 1,3% ocorrida após o relatório positivo do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgado na segunda-feira”.

O instituto apontou Sinop apresentou a maior queda, de 7,5%, fechando a semana com a saca de soja para entrega fevereiro e pagamento março cotada a R$ 40,25. Em Nova Mutum e Rondonópolis as quedas foram de 2,7% e 0,3% e os respectivos preços pagos nestas praças na sexta-feira foram de R$ 41,25/sc e R$ 45,82/sc.

Conforme o Imea, o produtor ainda está cauteloso na comercialização da safra. Com o preço pouco atrativo, o produtor está negociando apenas o necessário para cobrir os custos de produção. “Em grande parte, essa comercialização está ocorrendo no sistema de troca, ou seja, o produtor disponibiliza parte de sua produção em troca de todos os insumos para a formação da lavoura. Já o preço paridade, que leva em consideração o contrato futuro com vencimento para março de 2014 na Bolsa de Chicago, no mês de julho ficou cotado em média no Estado a R$ 46,30/sc”.