Publicado em: 05/06/2018 às 09:20hs
O montante considera a interrupção das atividades em 25 agroindústrias dos segmentos de lácteos, carnes, grãos, açúcar e etanol e fertilizantes por dez dias. Diariamente, nove plantas deixaram de abater 2,3 milhões de cabeças de aves, quatro deixaram de abater 12,7 mil cabeças de suínos, duas deixaram de abater 180 mil tilápias e seis agroindústrias deixaram de processar em torno de 3 milhões de litros de leite por dia.
Ontem, das 25 unidades cooperativas afetadas, 16 já haviam retornado à normalidade e outras nove estavam retomando as atividades.
Durante os dias de interrupção da produção, 35 mil funcionários ficaram de braços cruzados. As cooperativas agropecuárias do Paraná reúnem 167.563 produtores associados e faturaram R$ 57 bilhões em 2017, uma movimentação econômica diária de R$ 150 milhões. Da colheita total de grãos do Paraná, segundo maior produtor do país, 60% passa pelas cooperativas, que também dão respondem por 50% da produção de ração do Estado, 53% do beneficiamento de leite, 57% do abate de suínos e 37% do abate de aves.
Com relação ao leite produzido no Paraná, o sindicato informou que as seis agroindústrias de processamento de leite das cooperativas paranaenses tiveram que descartar mais de 25 milhões de litros de leite impróprios para o consumo, um prejuízo estimado de R$ 32,5 milhões. Na conta não está incluído o prejuízo com produtos industrializados estocados e que agora precisam passar por avaliação técnica antes de serem comercializados. Com a paralisação do transporte, 30 milhões de pintinhos de um dia tiveram que ser sacrificados. O segmento possuí 215 milhões de aves no Estado.
Mesmo com todas as perdas, durante a paralisação houve a circulação de ração para aves, leite in natura e animais vivos, informou, em nota, superintendente d Ocepar, Robson Mafioletti.
Fonte: Avisite
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