Publicado em: 17/06/2025 às 11:05hs
O preço médio da gasolina nos postos caiu apenas R$ 0,04 na primeira quinzena de junho, passando de R$ 6,43 para R$ 6,39 — uma variação de -0,62% em relação ao mesmo período de maio. A redução é reflexo do reajuste de -5,6% anunciado pela Petrobras no início do mês, equivalente a R$ 0,17 nas refinarias. No entanto, a queda nas bombas foi bem mais modesta, indicando que o repasse ao consumidor final ainda está sendo feito de forma parcial.
O etanol acompanhou a tendência da gasolina e teve queda de 1,12% em seu preço médio, chegando a R$ 4,41 no período analisado.
Segundo Renato Mascarenhas, diretor de Rede, Operações e Transformação da Edenred Mobilidade, essa defasagem entre o reajuste nas refinarias e os preços nas bombas ocorre por diversos fatores. “As dinâmicas regionais de distribuição e as margens praticadas pelos postos influenciam o ritmo de repasse. Ainda assim, já observamos um movimento de recuo nos preços, ainda que tímido”, explica.
O Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL) mostrou que a maioria das regiões brasileiras acompanhou a tendência nacional de leve queda nos combustíveis:
No Nordeste, os preços não acompanharam a tendência de queda. O etanol subiu 1,01%, atingindo R$ 5,01, e a gasolina manteve-se estável, com média de R$ 6,49.
Entre os estados, o Rio Grande do Norte se destacou com a maior redução nos preços da gasolina, de -3,70%, com o litro vendido, em média, a R$ 6,25. Já a maior alta foi observada em Pernambuco, onde o preço subiu 2,18%, chegando a R$ 6,55.
A gasolina mais barata do País foi registrada em São Paulo, com média de R$ 6,18, após queda de 0,80%. No outro extremo, o Acre teve o maior preço médio: R$ 7,57, mesmo com leve recuo de 0,53%.
No caso do etanol:
O IPTL identificou que, na primeira quinzena de junho, o etanol foi mais vantajoso financeiramente que a gasolina em 11 estados brasileiros, especialmente nas regiões Centro-Oeste e Norte. Além disso, o biocombustível apresenta ganhos ambientais, por emitir menos poluentes e contribuir para uma mobilidade de baixo carbono.
Fonte: Portal do Agronegócio
◄ Leia outras notícias