Publicado em: 07/10/2025 às 18:25hs
A gasolina no Brasil está sendo vendida em média 10% acima da paridade de importação (PPI), segundo levantamento da Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom). A análise aponta que, para se equiparar aos preços internacionais, o combustível poderia sofrer uma redução de aproximadamente R$ 0,28 por litro.
O estudo da Abicom destaca que a diferença entre os valores internos e externos chega a 13% no polo de Itacoatiara, no Amazonas, atendido pela Refinaria da Amazônia (Ream), de pequeno porte, pertencente ao grupo Atem. Segundo a associação, a Petrobras e a Acelen mantêm os preços da gasolina acima da paridade há mais de um mês, abrindo “janelas” para importadores aproveitarem oportunidades no mercado externo.
Em relação ao diesel, o cenário é diferente. O preço do combustível no Brasil permanece ligeiramente inferior ao praticado no exterior, cerca de 4% menor nas refinarias da Petrobras, o que poderia permitir um aumento de R$ 0,14 por litro para se alinhar à paridade internacional.
No caso da Acelen, que reajustou o diesel em 1,4% na semana passada, a defasagem em relação aos preços externos é estimada em 2%, segundo a Abicom.
Os dados da Abicom foram coletados em 3 de outubro, antes da decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) de aumentar a produção de petróleo em volume menor que o esperado pelo mercado. A medida provocou alta nos preços internacionais do petróleo nesta segunda-feira (6), impactando a percepção sobre a paridade de importação e possíveis ajustes no mercado brasileiro.
Fonte: Portal do Agronegócio
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