Publicado em: 13/05/2013 às 14:20hs
O índice alcançado ficou em 178,7 pontos (2002/2004 = 100) e correspondeu a um aumento de pouco mais de meio por cento sobre março/2013. Mesmo assim, o valor médio alcançado ficou ligeiramente aquém do registrado um ano atrás, em abril de 2012.
A carne de frango teve participação na alta registrada – modesta, é verdade, pois, segundo a FAO, os preços do produto aumentaram apenas 1%, incremento aquém do obtido pela carne suína, que aumentou cerca de 3%. De toda forma, foi um resultado melhor que o das carnes bovina e ovina, cujos preços sofreram retrocesso no mês de abril.
Referindo-se ao preço das carnes de frango e suína, a FAO observa que eles aumentaram “a despeito de uma redução no preço das matérias-primas”. É oportuno observar, no entanto, que mesmo com significativo retrocesso, o preço das matérias-primas (cereais/grãos) permanece em índice bem mais elevado que o das carnes (em abril, diferença, a mais, de quase 85 pontos percentuais).
A FAO também comenta que o índice registrado pelas carnes em abril (178,7 pontos) segue uma estabilidade que vem desde o último trimeste de 2012 e que se move “dentro da estreita faixa de 177-179 pontos”.
Porém, pelo gráfico abaixo, é possível constatar que essa estabilidade vem de mais longe.
Assim, no espaço de tempo retratado (25 meses), o índice médio registrado pelas carnes girou em torno dos 177 pontos, com variações de no máximo 2% acima da média. Já cereais/grãos, por exemplo, chegaram a registrar incremento de quase 10% em relação à média, que ficou em, aproximadamente, 243 pontos.
Lembrar, a propósito, que em 2002-2004 os preços desses dois itens estavam igualados em 100. Mas, na média dos 25 meses decorridos entre abril de 2011 e abril de 2013, os preços de cereais/grãos evoluíram 37% a mais que os das carnes.
Fonte: Avisite
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