Publicado em: 16/06/2025 às 11:05hs
A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) anunciou, na sexta-feira (13), uma proposta que prevê o aumento dos volumes obrigatórios de biocombustíveis a serem misturados aos combustíveis fósseis no país a partir de 2026. A iniciativa foi bem recebida por representantes do setor, que há meses pressionavam por metas mais ousadas.
Pelo texto proposto, o volume total de biocombustíveis a ser misturado deve alcançar 24,02 bilhões de galões em 2026 e 24,46 bilhões de galões em 2027. Esses números representam um avanço em relação aos 22,33 bilhões de galões já estabelecidos para 2025.
Um dos pontos centrais da proposta é a restrição à geração de créditos negociáveis (RINs) a partir de biocombustíveis importados, em uma estratégia voltada ao fortalecimento da produção doméstica. Nesse novo cenário, os RINs gerados pelo diesel de biomassa devem recuar da média anterior de 1,6 por galão para 1,27 em 2026 e 1,28 em 2027.
Apesar da redução nos créditos por galão, o volume de diesel de biomassa efetivamente misturado ao combustível fóssil deverá crescer. A EPA projeta a mistura de 5,61 bilhões de galões em 2026, considerando uma meta de 7,12 bilhões de RINs. Para 2025, a meta atual é de 3,35 bilhões de galões, número que vinha sendo considerado insuficiente por lideranças da indústria.
Antes de ser regulamentada de forma definitiva, a proposta será submetida a uma fase de consulta pública, permitindo contribuições de diferentes agentes do setor. A expectativa é de que a nova política impulsione o mercado interno de biocombustíveis e reforce os compromissos ambientais dos Estados Unidos.
Fonte: Portal do Agronegócio
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