Bem pior, no entanto, é o resultado da comparação com 1999, ano em que as exportações de carne de frango dos EUA para o mercado atingiram níveis recordes: o resultado de 2012 foi mais de 80% inferior.

Mas os EUA não perdem a esperança de retomar e avançar sobre esse mercado. E o caminho para isso é um acordo de livre comércio com o bloco europeu, pelo qual se pretende eliminar todas as barreiras tarifárias e não-tarifárias criadas pelas duas partes.

Note-se que, em relação ao frango, a barreira imposta pelos europeus aos EUA é, essencialmente, de ordem não-tarifária ou, melhor dizendo, de ordem sanitária, pois veta a carne de frango higienizada com banho de cloro.

Aliás, foi essa mesma técnica que interrompeu, anos atrás, as vendas norte-americanas de frango para a Rússia. Mas esse impasse já foi resolvido e, portanto, nada impede que seja aplicado também às possíveis exportações destinadas à União Europeia.