Análise de Mercado

Empresas brasileiras buscam novos mercados após aumento de barreiras comerciais

Diversificação de destinos exige atenção redobrada a regras técnicas e documentais


Publicado em: 13/08/2025 às 11:15hs

Empresas brasileiras buscam novos mercados após aumento de barreiras comerciais

O cenário do comércio exterior em 2025 está passando por uma transformação significativa, forçando empresas brasileiras a reavaliar rotas e estratégias para manter competitividade. O aumento de custos, instabilidade nas rotas tradicionais e novas barreiras tarifárias têm impulsionado a busca por mercados alternativos, especialmente no Sudeste Asiático, África e América Latina.

Segundo Gabriel Del Bello, fundador e CEO da Gold Traduções — a maior empresa de tradução juramentada do Brasil —, essa expansão exige atenção minuciosa às exigências técnicas e regulatórias de cada destino.

Sudeste Asiático desponta como destino estratégico

Países como Indonésia, Vietnã, Filipinas e Singapura estão no radar das empresas, apresentando alto potencial de negócios, mas também rigorosas normas para importação. Esses mercados impõem padrões detalhados, sobretudo em setores como alimentos e produtos químicos, demandando precisão na documentação e no atendimento às exigências técnicas.

“Estamos vendo uma movimentação forte para países do Sudeste Asiático, além de partes da África e América Latina. São mercados promissores, mas que exigem preparo técnico e documental”, destaca Del Bello.

Tradução especializada vai além do idioma

A tradução para exportações não se resume à conversão de textos. É necessário garantir conformidade com formatos oficiais, terminologia técnica adequada e normas regulatórias específicas. Um erro nesse processo pode gerar atrasos e prejuízos.

No caso de Singapura, por exemplo, as exigências incluem desde a correta rotulagem dos produtos até a apresentação de laudos laboratoriais, reforçando a necessidade de precisão absoluta.

Antecipação e organização são fundamentais

Para obter sucesso nesses novos mercados, Del Bello recomenda que as empresas brasileiras se antecipem, estudem detalhadamente as exigências documentais de cada país e invistam em tradução especializada.

“Organize seus processos e esteja em conformidade técnica desde o início. Hoje, a agilidade e a precisão na documentação determinam se a exportação vai sair ou não do papel”, conclui o executivo.

Fonte: Portal do Agronegócio

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