Analisando-se a evolução das exportações brasileiras e norte-americanas de carne de frango dos últimos quatro anos (volume acumulado em períodos de 12 meses) constata-se que em relação a julho de 2009 ambas fecharam julho de 2013 com um incremento muito similar: na variação ponta a ponta, os embarques do Brasil aumentaram 7,2% (de 3,588 para 3,847 milhões/t), enquanto os dos EUA tiveram incremento de 6,1% (1,1 ponto percentual a menos - de 3,163 para 3,357 milhões/t).

O que não escapa, porém, é que até um ano atrás o ritmo de expansão das exportações brasileiras era bem mais significativo. Ou, partindo da mesma base (julho de 2009) e até julho de 2012, incremento de 11,6%, contra apenas 5,1% dos EUA. Ou seja: as vendas externas do Brasil vêm perdendo fôlego.

Efetivamente, após atingirem (no acumulado de 12 meses) o inédito volume de 4 milhões de toneladas (entre maio e julho de 2012), os embarques anualizados de carne de frango do Brasil só têm feito retroceder (de julho/12 para julho/13 queda de 3,9%), opostamente aos dos EUA, que permanecem estáveis e com pequeno crescimento (+0,9%).

Em decorrência, a participação do Brasil no volume total exportado pelos dois países também apresenta retração e agora se encontra em níveis similares aos registrados quatro anos atrás – cerca de 53% do total. É um índice quase 5,5% inferior ao registrado em junho de 2011, ocasião em que a participação brasileira andou próxima dos 56,5%.