A percepção da força do agronegócio nas economias brasileira e gaúcha deixou de ser uma exclusividade de quem atua no setor. Eventos como a Expointer, que chega à 37ª edição neste ano, ajudam a aproximar o público urbano do rural. E facilitam a tarefa de compreensão da relevância do trabalho de agricultores e pecuaristas. Não por acaso, os estandes da Agricultura Familiar costumam ficar lotados nos nove dias da exposição. Os corredores dos pavilhões de gado de corte, de leite e de ovinos ficam igualmente cheios. É a chance única que muitos têm de se aproximar desses animais.

Para quem trabalha com a produção agropecuária, o Parque de Exposições Assis Brasil é igualmente um espaço importante, no qual são divididas experiências e onde o conhecimento é multiplicado.

Quem sai de Esteio com a ambicionada roseta de campeão ostenta o ano inteiro o reconhecimento do investimento feito em genética de ponta e manejo de qualidade.

Pequenas ações alinhavadas ou mesmo iniciadas durante o evento começarão a produzir resultado no campo, dentro e fora do Estado. A compra de um novo equipamento ou a descoberta de uma inovação capaz de fazer a diferença. Tudo isso faz parte da Expointer.

As histórias retratadas neste caderno especial Campo e Lavoura da feira mostram que, quando o produtor se reinventa, ajuda a roda do desenvolvimento a girar. A melhora do seu rendimento costuma trazer a reboque outros investimentos.

Estratégias que ajudam a melhorar a produtividade representam maior quantidade e mais qualidade no mercado. E isso é justamente o que produtor e consumidor buscam. O efeito Esteio se multiplica por todos os lados.